Juazeirenses e permissionários reclamam da situação do Mercado Joca de Souza e Camelódromo 2 de Julho

04 de Feb / 2021 às 06h00 | Variadas

A reportagem da REDEGN esteve na manhã desta quarta-feira (3) ouvindo os juazeirenses que costumam frequentar o Camelódromo 2 de Julho e o Mercado do centro de Juazeiro (Mercado Joca de Souza Oliveira), atualmente improvisado para atender os clientes.

A reclamação é geral. Insatisfação de todas as partes. "Parece uma favela. É carne, alimentos, animais, uma bagunça generalizada", disse a funcionária pública, Maria Selma de Andrade, que estava na fila de atendimento da caixa, banco localizado no Camedromo 2 de Julho.

"Uma vergonha isto acontecer no centro de Juazeiro. Essa obra do terminal de ônibus, este mercado público e o Camelódromo 2 de Julho deveriam ser lugar de acessibilidade e geração de emprego e renda. Parece uma gaiola", criticou Maria.

Outra reclamação ouvida pela reportagem é sobre o "estacionamento de carros e  motos no entorno da área que causa uma confusão". Não existe uma fiscalização, segundo pessoas que circulam no local. 

Os permissionários afirmam que "há varios anos enfrentam problemas, a falta de limpeza e estrutura são os principais. No Camelodromo 2 de Julho com a ampliação terá 310 boxes. 

Um dos comerciantes lembrou que em 2014, foi lançado um pedido de socorro: "SOS Mercado Joca, Reforma Geral Já", de acordo com ele, o tema da campanha que a Associação dos Comerciantes lançou poderia ser novamente usado hoje. "É um problema que a cada ano só aumenta", declarou sem querer ter o nome divulgado.

"O mercado e o camelodromo deveriam ser pensados como patrimônio popular e cultural do município de Juazeiro, mas apesar dessa importância nunca recebeu à atenção devida dos governantes municipais. São reformas e melhoramentos demorados e que até agora não deram resultados positivos", finalizou o comerciante.

Redação redeGN Fotos Ney Vital

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