Na segunda-feira (25), a reportagem da RedeGN recebeu denúncias que dezenas de alunos de Sento Sé, Bahia, foram enganados. Eles tiveram o sonho de concluir um curso superior interrompidos até o momento devido a "má fé, de acordo com acusação dos estudantes, do crime da diretoria de uma faculdade particular".
Durante a semana devido a repercussão da reportagem outros estudantes também resolveram denunciar o "golpe da falta de diploma". Cerca de 30 anos do município de Curaçá, norte da Bahia, denunciaram "que foram enganados e amargam a frustração, falta de justiça".
Neste sábado (30), os estudantes da faculdade resolveram reivindicar os direitos. Em Sento Sé eles protestaram com cartazes pedindo justiça e na "esperança que as autoridades do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação do Estado da Bahia e todos que fazem a educação e cultura no Brasil possam tomar conhecimento desta "fábrica de ganhar dinheiro e enganar pessoas de boa fé e indole que vem atuando em dezenas de municípios".
Milca Salua foi uma das estudantes que sonhou em ingressar em uma instituição de ensino superior, ser aprovado em todas as disciplinas e concluir o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para conseguir ter acesso ao seu diploma de curso superior. O sonho de Milca e outros 29 alunos foi interropido no ano de 2018, quando a situação virou um pesadelo de universitário.
"Estavamos tão confiantes que no ano de 2019 realizamos até a festa de formatura, de coclusão", revela Milca, que enviou fotos para compravar as denúncias.
Do pesadelo a atual realidade vivida agora em 2021: os 30 concluintes da Unidade de Ensino Superior do Sertão da Bahia (UESSBA) não receberam o diploma e certificado profissional de conclusão do curso escolhido, pedagogia e que desde o ano de 2018 os diretores financeiros e geral da Faculdade "sumiram, não atendem telefone e não respondem mensagens."
Milca conta que toda a turma acumula desculpas. "Pagamos as mensalidades em dia. Estudamos muito e havia aulas a distância e presencial mas nunca tivemos o sonhado diploma em mãos devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura", revela Milca.
Desde a segunda (25) apesar das tentativas de contato com o setor financeiro e diretoria da UESSBA-Faculdade do Sertão, localizada em Irecê, a reportagem da REDEGN não recebe respostas. Os estudantes cobram o documento, diploma de certificação profissional.
"Isto é um crime. Eles, A UESSBA, comete um ato criminoso que abala as estruturas de quem não só sonhou, mas sabe a importância de um curso superior", diz Milca.
De acordo com as pessoas ouvidas no grupos de WhatsApp articulado para buscar a resolução do problema, cresce a cada dia os número dos "sem diplomas", em várias cidades da Bahia. "São mais de 300 pessoas com a mesma pendência, até agora enganadas pela direção da faculdade que não dá uma explicação".
A reportagem da REDEGN não conseguiu ouvir o Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior da Bahia.
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