Descaso: obras do Museu Espaço Ciência e Cultura (Univasf) em Petrolina estão paralisadas

No mês de maio de 2020, o Reitor (Temporário) da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Paulo César Fagundes, juntamente com uma equipe de integrantes da PROEX, o diretor do EACC, o representante da Prefeitura Universitária, diretores, assessores e professores estiveram visitando o prédio do “Museu Espaço Ciência e Cultura”, localizado na orla de Petrolina (PE), para vistoriar a obra que teve inicio em 2011 e está paralisada desde 2014.

O intuito da visita foi conhecer a atual situação física e estrutural do espaço e, ao mesmo tempo, planejar ações de curto e médio prazo para a conclusão da obra. Apesar das promessas na época da Reitoria e a PROEX de concluir a obra e colocar o espaço para funcionar no menor prazo possível dado pela área técnica.

Todavia o que se assite neste inicio de ano 2021 é o abandono completo da obra.

Na época da visita foram observados problemas como rachaduras e infiltrações nas estruturas, mato crescendo, presença de insetos, vidros e portas quebradas, acúmulo de água com risco de foco do Aedes aegypti, fiação exposta, dentre outros problemas que vêem se acumulando nos últimos anos e exigem uma ação enérgica da nova gestão.

Nesta quinta-feira (28) "o abandono das obras do Museu Espaço Ciência e Cultura, da Univasf, foi tema de debate no Programa Edenevaldo Alves, apresentado na Petrolina FM.

"O Espaço de Arte, Ciência e Cultura (EACC) construído na orla de Petrolina (PE), está abandonado pelo poder público federal e tudo que foi investido está se deteriorando", apontou reportagem do programa de Rádio.

Segundo dados, os recursos públicos investidos para a construção do espaço atingiu  aproximadamente  R$ 7,5 milhões, conforme matéria publicada pela própria Univasf em Janeiro de 2019. Já em julho de 2020 a instituição divulgou que outra etapa do  obra para a pavimentação externa do museu interativo  necessitaria do volume de recurso R$  1 milhão e 93 mil.

Até o momento a diretoria da Univasf ainda não se manifestou sobre o assunto.