Ocupação de UTIs para pacientes com Covid passa de 80% e acende alerta da rede PEBA

28 de Jan / 2021 às 15h30 | Coronavírus

O município de Juazeiro registrou 19 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas. A informação está no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde desta quinta-feira (28).

O relatório mostra que 8.358 moradores foram infectados desde o início da pandemia na cidade, dos quais 5.817 já estão recuperados. Os casos descartados somam 17.096. São 2.386 casos ativos da doença.

O município de Juazeiro contabiliza 152 mortes.

Dos internados regulados somente pela rede municipal, houve alteração nas últimas 24 horas. Agora são 40 pacientes, sendo 26 em leitos de UTI e 14 em leitos intermediários. Na rede de ocupação hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 83%. 

Em Petrolina a taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede é de 45,28%. Dos 53 leitos disponíveis, 24 estão ocupados, sendo 12 pacientes de Petrolina e 12 de outras cidades da região.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quinta-feira (28), 1.494 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 71 (4,7%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.423 (95,3%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 256.977 casos confirmados da doença, sendo 30.915 graves e 226.062 leves.

Outros municípios do Sertão de Pernambuco, como Salgueiro, Araripina e Bodocó acenderam também o sinal de alerta para a quantidade da ocupação dos leitos de UTI nos hospitais, após o aumento brusco de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), devido as aglomerações de final de ano.

O caso mais preocupante está no município de Salgueiro, em que 100% dos leitos estão ocupados. De acordo com a secretaria de Saúde, após os eventos de fim de ano, o município já calcula mais de 3.200 casos confirmados, 63 óbitos, e 341 pessoas estão sendo monitoradas pela prefeitura.

Em Petrolina, a prefeitura declarou que dos 53 leitos disponíveis, 24 estão ocupados, tanto por pacientes que moram na cidade, como por outros que vêm de municípios vizinhos. 

Redação redeGN

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