O secretário de Comunicação Institucional do governo federal, Felipe Pedri, comentou a reporatgem sobre as compras de produtos alimentícios efetuadas em 2020 por todos os órgãos do Executivo, publicada pelo Metrópoles no último domingo (24/1), após o assunto virar o tema mais comentado do Twitter nesta terça-feira (26/1).
“A pior mentira é a mais perto da verdade, é neste sentido que parte do jornalismo brasileiro ludibriou a população ao sugerir gastos com alimentação como supérfluos, direcionando o ataque diretamente à figura do presidente. Os gastos com alimentação competem a uma extensa lista de servidores do Exército e até de programas assistenciais do governo”, postou.
Conforme mostrou o levantamento do núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base no Painel de Compras atualizado pelo Ministério da Economia, no último ano, todos os órgãos do Executivo pagaram, juntos, mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos – um aumento de 20% em relação a 2019. Para a reportagem, foram considerados apenas os itens que somaram valores acima de R$ 1 milhão pagos.
Em 2020, os órgãos federais gastaram R$ 15 milhões na compra de leite condensado, R$ 5 milhões com uvas passas e R$ 2 milhões em chicletes. Pizzas e refrigerantes também fizeram parte do cardápio do ano, com débito de R$ 32,7 milhões aos cofres da União.
Nas redes sociais, o assunto viralizou e ficou entre os mais comentados do Twitter nesta terça-feira (26/1). O principal? Leite condensado, frequentemente associado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), depois que ele admitiu apreciar o doce com pão.
Apesar dos inúmeros memes com o rosto do chefe do Executivo, os R$ 15 milhões gastos com o ingrediente, como diz a própria reportagem, se referem ao uso de toda a administração federal. No entanto, o brasileiro pegou carona no assunto e encheu as redes sociais de piadas.
Na esfera pública, também houve grande repercussão. Senadores e deputados protocolaram, nesta terça, uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a Presidência da República. Os parlamentares querem que o órgão investigue os gastos do Executivo em alimentação
“A pior mentira é a mais perto da verdade, é neste sentido que parte do jornalismo brasileiro ludibriou a população ao sugerir gastos com alimentação como supérfluos, direcionando o ataque diretamente à figura do presidente. Os gastos com alimentação competem a uma extensa lista de servidores do Exército e até de programas assistenciais do governo”, postou.
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