A Prefeitura de Juazeiro montou uma força-tarefa para concluir a reforma da Maternidade Municipal. Para discutir sobre o andamento da obra que foi iniciada na gestão anterior, foi realizada uma reunião nesta quinta-feira (21) entre os secretários de Saúde e de Obras, Fernando Costa e Anderson Freire, respectivamente. A reunião foi acompanhada por engenheiros, arquitetos e a gestora administrativa da unidade, Graça Carvalho.
A reforma do prédio virou uma dor de cabeça, reduzindo leitos, dificultando o atendimento, e apresentando irregularidades na execução. Os engenheiros do município fiscalizaram as obras e compararam o que foi feito, com o contrato firmado entre o município e a construtora e perceberam que algumas coisas constam nas planilhas como executadas, pagas pela prefeitura, mas não foram feitas no prédio, a exemplo do contrapiso.
SEM PLANEJAMENTO: A obra não teve qualquer planejamento. A área onde deveria ter sido erguida a UTI neonatal ao lado do centro cirúrgico, foi construído um auditório. Mesmo sendo uma maternidade, não se projetou um lactário para o preparo, higienização e distribuição de preparações lácteas e fórmulas infantis. Outro problema é a parte elétrica, que não foi modificada no começo da reforma, e não suporta os equipamentos eletroeletrônicos que o prédio precisa utilizar. Os profissionais da secretaria de obras não reconhecem nada de engenharia hospitalar no projeto como estava sendo executado.
"Nós precisamos concluir essa obra. Por isso, formamos uma força-tarefa com arquitetos, engenheiros, com o apoio do secretário de Obras, Anderson Freire. Estamos empenhados para que essa obra termine com um resultado positivo para a população, como o aumento de leitos e uma maior capacidade de atendimento", frisou o secretário de Saúde de Juazeiro, Fernando Costa.
EQUIPE MÉDICA: Em meio às obras, misturados aos operários, trabalham três médicos plantonistas, 12 enfermeiros e 40 técnicos em enfermagem por dia. A Maternidade Municipal atende pacientes de outras 53 cidades que fazem parte da rede PEBA (Pernambuco-Bahia) e realiza 400 partos por mês. Com capacidade para 78 leitos, o Hospital Materno Infantil está operando com 52 leitos durante a reforma.
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