O Banco do Brasil anunciou que pretende demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento.
Além do ataque aos direitos dos trabalhadores, que estão sendo removidos dos seus pontos, com comissões reduzidas, esse desmonte também deve afetar o atendimento à população.
Diante da atitude, o Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região afirma que o BB vem desrespeitando os funcionários e clientes. "Além da demissão, os caixas serão extinguidos. O banco vai precarizar os atendimentos e a população ficará impossibilitada de resolver as pendências bancárias. Nada justifica o desmonte do Banco do Brasil, uma instituição sólida e que, de 2016 a 2019, registrou crescimento, em termos nominais, de 122% no lucro líquido. No mesmo período, a receita de tarifas aumentou 22%, também em termos nominais", disse o Presidente dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação.
Enquanto isso, a direção do banco tem reduzido o quadro de funcionários cada vez mais. De 2016 até o terceiro trimestre de 2020, o número de funcionários caiu de 109.864 para 92.106, uma redução relativa de 16%. No mesmo período, o número de agências foi reduzido de 5.428 para 4.370, uma redução de 19%. É o desmonte em andamento.
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