Em 2021, o Janeiro Roxo, mês dedicado à conscientização e à prevenção e tratamento precoce da hanseníase, conta novamente com a campanha especialmente desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com o tema: "A hanseníase é uma doença negligenciada, a nossa saúde não".
A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) todos os anos adere ao movimento e lembra a importância da iniciativa, criada em 2016, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a doença, ainda negligenciada, estigmatizada e cercada de preconceitos.
Somente no Brasil, são cerca de 30 mil novos casos da doença detectados todos os anos. O país é segundo com o maior número, perdendo apenas para a Índia. Os dados são sim alarmantes e o enfrentamento depende, de um lado, do aperfeiçoamento e implementação plena de políticas públicas. Do outro lado, de que cada um faça a sua parte e esteja atento ao próprio corpo, procurando orientação médica em caso de sinais e sintomas suspeitos.
Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias. Mas, apesar do passado triste envolvendo a hanseníase, a doença tem cura, seu tratamento é simples e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E tão logo ele seja iniciado, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado, no caso da rede pública, em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família. Vale lembrar que o paciente não deve abandonar o tratamento.
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