Bares de Juazeiro cheios, som mecânico alto e alhures. O perigo é o cantor no palco? Quero homenagear os cantores "nigth and day" com o troféu imaginário planetário Edith Piaf e a medalha municipal Raimundo Nobre (Ratinho).
Eles abrem o peito e desfazem nós na garganta para encher nossas noites de bares vazios e gente indiferente com a "deusa música". A frieza e insenbilidade dos que comem e bebem, num apego aflito aos copos e garfos, conversa alta e som também, sufocam o ar.
Quase nem um gesto..nem sequer um olhar.Nada!..Nem o silêncio desperta tanta gente de pele opaca e alma fria.
Não "tem palmas "e o cachê... óóo..
Abraço todos nas figuras de Joyce, Fabinho, Wellington Miranda, Charles Eluran, Dan Spencer, Xandão....
Peço perdão por não poder fazer acontecer uma atmosfera melhor.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Édith_Piaf
Edith Piaf nasceu no dia 19/12, como eu.
Era uma cantora transcendental e eu um pobre pardal de Juazeiro.
Raimundo Nobre (Ratinho) era o cantor de muitas noites e cabarés..o galo maior das nossas madrugadas.
Este texto foi escrito há uns dois anos, na impotência do cargo de superintendente de cultura e Neto & Mundinho já tinham se separado.
Maurício Dias
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.