Apesar dos protestos registrados contra as medidas de restrição e da insistente ocorrência de festas clandestinas, o presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, Cristiano Sampaio, não vê esses casos como um problema de segurança. Ele lembra que é "a mesma briga" ocorrida no início da pandemia: "Economia versus saúde".
"Agora a economia está tendo um apelo mais forte. Quando começarem a faltar leitos e estiverem morrendo mais pessoas, a balança deve mudar", estimou Sampaio, que é titular da área em Tocantins.
"Do ponto de vista da Segurança Pública, não acho que essas manifestações representem riscos. Na minha opinião, os riscos estão na área da saúde pública", acrescentou à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Enquanto há registros de festas, com muita aglomeração, nos festejos de Réveillon em todo o país (veja aqui), o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde prevê aumento no número de casos da doença. Dados oficiais indicam que o país encerrou 2020 com 7.675.973 pessoas já infectadas pelo coronavírus e 194.949 mortas em decorrência da pandemia.
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