A defesa do policial militar, Manoel Bonfin dos Santos Silva, alegou que ele tem uma doença mental e que, por isso, é incapaz de entender o caráter ilícito de um feminicídio pelo qual é acusado. O processo está suspenso até que haja um laudo da perícia sobre a sanidade mental do acusado. O cabo está preso desde outubro de 2020, pela morte da namorada Ana Rita Tabosa Soares.
A vítima foi assassinada a tiros após o casal sair de um restaurante, onde estavam jantando. Ana Rita e Bonfin teriam saído do local discutindo. Após entrar no carro, ela teria sido alvejada por cinco disparos de arma de fogo. O crime aconteceu na Avenida Silas Munguba, em Fortaleza.
O policial foi preso em flagrante. Dias depois, a defesa do militar afirmou à Justiça do Ceará que o PM é acompanhado há três anos por médico especializado em doenças mentais e indicou que ele sofre de insanidade.
A Justiça aceitou o pedido de perícia, que pode vir a comprovar ou não a insanidade mental. Devido à decisão proferida na 2ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, o processo deve permanecer suspenso até o esclarecimento dos fatos.
A determinação é que o exame deva ser realizado por peritos oficiais do Manicômio Psiquiátrico Governador Stênio Gomes. No último dia 9 de dezembro, a 2ª Vara voltou a se pronunciar pedindo urgência.
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