Na noite desta segunda-feira, o Bahia publicou um vídeo em suas redes sociais em que o colombiano Juan Pablo Ramírez se defende da acusação de Gerson e afirma não ter proferido uma fala racista ao meia do Flamengo.
"Em nenhum momento fui racista com algum jogador e nenhuma outra pessoa. Quando fizemos o segundo gol, levamos a bola no meio de campo para reiniciar o jogo rapidamente… digo ao Bruno Henrique que jogue rápido 'jogue rápido, irmão, jogue sério' e ele joga a bola para trás. Não sei o que Gerson me diz, fala algo, mas não entendo muito português, então não entendi o que disse e eu falei 'que jogue rápido, irmão'. Passo por ele e não sei o que ele entendeu… Fui para trás porque não queria entrar em nenhuma briga. E depois ele sai falando que eu disse 'cala a boca, negro' quando eu realmente não falo português. Estou apenas há um mês no Brasil e sobre o ato racista, não estou de acordo porque não é bem visto em nenhuma parte do mundo e sabemos que todos somos iguais. Em nenhum momento falei isso e tampouco essa palavra", disse o jogador.
Ao fim do vídeo, o jogador do Bahia revelou que sua família tem recebido mensagens de violência, e disse que espera que o caso se solucione o mais rápido possível. Apesar de negar a injúria racial, Ramírez pediu desculpas "às pessoas que escutaram alguma coisa" e ao próprio Gerson.
"Agora é esperar que as coisas se esclareçam. Não fui em nenhum momento racista. Minha família recebeu muitas mensagens de violência e esperamos que tudo se resolva o mais rápido. Quero estar bem, só vim ao Brasil para jogar e fazer coisas boas para o meu futuro. Espero que tudo se solucione e quero pedir desculpas as pessoas que escutaram alguma coisa e Gerson que escutou mal o que eu falei. Em nenhum momento falei mal dele ou fui racista", completou.
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