Sob as bênçãos da Virgem Senhora das Grotas, neste 1º de Janeiro de 2021, a célula mãe da democracia – Câmara de Vereadores – registra na história política de Juazeiro, a histórica posse, inusitada, tendo como gestora, a primeira mulher a assumir o Poder Executivo desta cidade, Suzana Alexandre de Carvalho Ramos “Amazona da Esperança” que veio pela mão do destino com a coragem fúlgida da Cabocla Juremeira, interiorana, de Juremal, trazendo a frente o Desafio Caboclo, de enfrentar as “muralhas escudeiras” de uma administração aleivosa, que por doze anos hipnotizara de modo desairoso os juazeirenses.
Um alcaide de juízo e bom senso, jamais deve se fazer de mouco, não escutando a voz e a vontade do povo, ao menos que seja um lesionado psíquico, ou um desvairado, desprovido de prudência. Em um regime democrático não é permitido desdenhar a força do povo, a qual constitui lei; não obedecendo assim, a queda do poder é evidente.
Uma Bastilha satânica com poderes magnéticos diabólicos, conseguira por meio ludibrio, enganar a consciência coletiva política de Juazeiro, de modo em que se acreditasse num modelo por 144 meses, que não era verdadeiro.
Uma oligarquia trevosa, alimentada por um grupo pertencente à mesma confraria, seita, cujas benesses distribuídas entre si, enquanto o povo adormecia afetado em um sonâmbulo de muita duração, caruara, demência.
Felizmente, as forças sagradas da Jurema fizeram o povo acordar, se sacudir e pensar em um amor por Juazeiro. A consciência de união sadia despontara com fé, sem orgulho e egoísmo, objetivando o bem comum, saindo-se assim da “praga de urubu.”
Os estampidos do 45 – som forte de um trovão - escarreirou, botou para fora a maldita Bastilha, tendo o sepulcro como o seu “FIM!”
O PT – 13 – ora de-cujus – jamais irá prosperar. Doravante, Juazeiro, ficará de corpo fechado para não ser tomada por outro espírito do mal. A prepotência petista, agora, de crista baixada, sumindo assim o poderio diabólico. “Quem aos céus quer subir e as estrelas quer pegar, os anjos estão sorrindo da queda que vai levar!” A queda da Bastilha 13, uma realidade, não aguentara a marretada do 45 no cangote, indo, por conseguinte, a óbito!
Desgoverno – hoje, uma gestoria da esperança – de uma seara semeada de tropeços administrativos, ações horrendas, suspenses, inconfiável, desinteressado, não se adaptando à norma de se criar meios de Juazeiro estar no roteiro do desenvolvimento; pelo contrário, deixando-a parada, inerte, feia, decaída, apesar dos recursos monetários serem invejáveis “robustos,” podendo ser livrada do abismo vergonhoso, irritante.
Deslustraram intencionalmente a cidade sem a menor cerimônia; apagaram o seu brilho, sorriso, encanto, alegria, cultura, transformando-a em solidão, sentimento melancólico, tristeza! Sorumbática!
A “Juazeiro Fênix” terá o combustão pelas forças sagradas da Jurema, uma esperança verdejante, podendo voar livre como Condor, simbolizando a força, saúde e poder, levando nas asas para o mundo das trevas o legado tosco, tétrico, deixado por uma organização doentia. Megalomaníaca, portadora de delírios e fantasias de poder, onipotente, acreditando no absurdo de controlar tudo, sem jamais pensar no caráter intimidativo da Justiça.
Uma moderna página política, no momento presente, se desenha, se registra nos anais da história desta terra. Uma festa democrática no dia 15 de novembro, em que a batuta verde da confiança do povo de Juazeiro coube a Cabocla Juremeira, Suzana Ramos, maestrina que vai reger a “Grande Orquestra Sinfônica” “PREFEITURA!” Escolhida pela vontade soberana do povo! Que do seu prelúdio, de logo, apague e destrua a desventura, má sorte, triste herança largada pelo desgoverno demolidor esquerdopata, soturno, tristonho, medonho, que durante o estádio de doze anos em que o desmantelo criminoso se esbaldara às soltas em Juazeiro.
Esperamos e temos certeza, de que a prefeita Suzana, com grande traquejo no Parlamento, será intrépida diante dos obstáculos, impávida, destemida, pois é o que os juazeirenses esperam com fé.
Uma retumbância de voz firme e forte. Estando em dúvida para tomar uma decisão, o primeiro passo é recorrer aos seres de luz, que são os guias espirituais, onde não mora maldade e interesses pessoais, nem vício do pecado da gula por uma ambição exacerbada. Os guias sintonizam a energia do humano que quer acertar, direcionando-o para ajuda-lo e auxiliá-lo em suas decisões, mostrando ser sinceros. Não há conversa do pé de ouvido e tapa num lado da cabeça. Inexistência de mancomunação, conluio e cochichadas, falando baixinho ao ouvido de outra pessoa; Caboclo não gosta de cochicho!
Que a marca da chaga social, desdita, seja eliminada para sempre e que o novo Legislativo Municipal se torne um Exército sem falha ou lesão, em defesa da moralidade pública, e, que nenhum edil venda a alma de Juazeiro, em negociatas com seu voto, se de fato quer mudar uma história para o bem comum. “A HISTÓRIA É A MESTRA DA VIDA” (Cícero) É de bom alvitre se estudar a história para não “repetir” o passado!
Acreditamos que a nova Câmara de Vereadores será composta de cidadãos ilibados, escorreitos, límpidos, que irão semear atos e ações com o absoluto critério, seriedade. Todos sabem o suplício do povo, clamor, querendo mudança e outro espelho de se governar. Os edis falarão com garbo da Tribuna, tudo o que escutaram e viram dos suplicantes juazeirenses. Portanto, teremos uma nova história fulgente. “Quem fala, semeia. Quem escuta, colhe.” (Pitágoras – Pensador) “Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas, fazer uma nova história.” (Mohandas Karamchand Gandhi). Temos certeza que Suzana fará uma história. “A História é a consciência viva dos homens e dos povos.” (Marc Bloch).
Graças aos céus, que o povo acordou da escravidão. Juazeiro já começa a sorrir e respirar liberdade livrando-se das “chibatadas” psicológicas. A Carta de Alforria após 144 meses, tardia, porém, chegou! “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia).
A retirada da mandinga arriada em uma encruzilhada bem movimentada em Juazeiro, pelo anjo mau (PT -13) esquerdopata tornou o povo demente, aminético, esquecendo do direito de lutar por mudança. Agradecemos a força divina e a disposição do povo 45, ficando assim a cidade com energia, respirando vitória, quebrando o poder do feitiço, este, oferendas deixadas para o anjo demoníaco, com o fim da sigla maligna, permanecer com a escritura vitalícia da cidade.
Juazeiro cochilou uma “eternidade” para expurgar o câncro social petista, misterioso, parecendo até que os eleitores estavam estáticos de espírito, aprisionados na escuridão, amarrados; uma tristeza batizada de Banzo, depressão psicológica.
Se Juazeiro tivesse sido vigiada com brevidade, a verdade seria revelada com precisão, arrancando as máscaras de todos àqueles que a enganaram. Graças a Deus, 15 de novembro deu a resposta nas urnas, marretada do 45. O Brado da Independência, enérgico, afastando o inimigo que se ousava em persistir atordoando os “miolos” dos juazeirenses. “Quo usque tandem, PT -13 patientia nostra?” (Até quando abusarás da nossa paciência?) “Se não tens força, nem originalidade para renovar um assunto gasto, melhor é que te retires” (Machado de Assis).
“Adeus Corina (Juazeiro) que já vou embora” (Composição de Jacinto Silva–Letras MUS. BR) Não deixa saudade, sim, constrangimento, cicatrizes.
A Dormição de Juazeiro, por muito tempo, sem se despertar, em face do egoísmo bestial político, não procurando a junção, ideário, espírito corporativo das organizações partidárias para dar o devido freio ao Petismo, resultou que Juazeiro vivesse 144 meses, submissa aos ditames de um desgoverno. Essa é a verdade nua e crua! A verdade é como a alma do corpo que só se desprende quando este falece!
Vencida a pugna sobre o encosto renitente, pertinaz, maligno PT-13, este, prazeroso em ver o sofrimento da sociedade juazeirense por mais de uma centena de meses, o que se cogita e se espera, agora, é uma atmosfera em que se possa respirar Liberdade, euforia, felicidade, ordem e uma visão holística, global, em que Juazeiro saia do marasmo administrativo e que se veja os juazeirenses no sentido grupal, que é o objeto material da Sociologia.
Um gestor municipal tem sua autonomia, liberdade (Kant) para governar, livre de fatores exógenos, estranhos, a menos que se encontre razões que o convença para aceita-las. Quem pode manda quem não pode obedece quem tem juízo. Provérbio, que exprime isso da consciência moral, de acordo com a Psicologia; na verdade, todos têm juízo, e, devem saber o que é certo ou errado.
Na caminhada da vida, nem tudo aquilo que se vê e se deseja não quer dizer literalmente que vai ser seu. O bom senso é ligado à noção de sabedoria e de razoabilidade. Moderação na ambição e na razão de pedir. Nem tudo deve e pode se fazer; saber obedecer à regra é uma virtude! “Vir obediens loquetur victórias” (Quem obedece entoa o hino da vitória). “Quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer e o que tem.” Jesus: “Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último e servir a todos.”
Em Juazeiro nasce uma esperança; jamais ferir a verdade, integrando-se ao domínio do sonho, alimentando o absurdo, ultrapassando, enfim, o real; queremos, sim, as leis da lógica e da razão. Desenvolvimento e Fé! União sem ambição; o contrário é vitupério, ofensa, afronta a quem se propõe erguer uma nova história, verdejante, fulgente, brilhante.
Queremos uma Juazeiro murulhada de sorrisos, alegria, não jururu, tristonha.
A tarefa de dirigir o destino de Juazeiro é nobre; entretanto, deve ter muito cuidado com os espinhos! Há muito mais nos seres humanos do que nossos olhos enxergam. “Devemos perguntar a Deus: que quereis que faça?”
Uma Cabocla Juremeira nunca será desacorçoada, desanimada, refugando em enfrentar os espinhos, negando-se a seguir o caminho. “No meio da estrada tem moita de espinhos; olha! A falsidade está no caminho.”
Presunção nunca foi convicção. Formar juízos temerários, estribados em notícias falsas, forçando penetrar na subjetividade de quem decide é querer ferir a si próprio com imaginações e sonhos irrealizáveis “A mim ninguém me engana, que não nasci ontem” (Érico Verríssimo).
A prefeita Suzana sabe que vai encontrar “barreiras sanguessugas” pela frente! Temos que esperar o seu brilho por amor a Juazeiro, quando no teatro das operações; acreditando-se, todavia, ser uma guerreira! “Ninguém se conhece antes de ser provado, nem pode ser coroado se não vencer, nem pode vencer sem ter combatido, nem lhe é possível lutar se não tiver inimigos e tentações.” (Santo Agostinho).
É bom se resguardar dos respingos (coice de besta) dinásticos, conhecidos manhosos, sobrevivente do anjo mau petista, que continuam fazendo visagens e tramas bem ardilosas, cabeludas, “passando no papo” grande riqueza do município. Cuidado! que a “armação” está quentíssima! “Dormientibus non succurrit jus” ( O Direito não socorre aos que dormem, cochilam). Acordai!
A prefeita Suzana Ramos sabe que deve ter uma “Gratidão” profunda para com os juazeirenses, encarando com ardência todos os obstáculos, transpondo-os com fé de heroína, abatendo os “monstros”. Saiba que “Deus não coloca o fardo mais pesado que os ombros não possam suportar”. “A gratidão é a memória do coração” (Antístenes – Filósofo da Grécia Antiga).
Desejamos a Prefeita Suzana Ramos que seus caminhos sejam de prosperidade, vencendo todos os embaraços, de modo que Juazeiro progrida e volte a ser feliz e que a família juazeirense tenha orgulho em vê uma mulher pela vez primeira como timoneira do Paço Municipal. A tarefa é árdua, mas será forte de vencer todas as agruras e azedumes que surgirem a sua frente, para cumpri-la, não lhe faltando coragem e espírito de combatente da força sagrada da Jurema. “À vaincre sans péril, ou triomphe sans gloire” (Quando se vence sem passar por perigos e riscos, não há glória).
“Meu ofício é dizer o que penso.” (Voltaire- Filósofo).
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Escritor – Bel. em Direito – Cronista – Membro da ABI\Secional Norte – Membro da Academia Juazeirense de Letras.
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