O Ministério da Saúde negou nesta sexta-feira (11) que tenha planos para confiscar ou requerer vacinas contra a COVID-19 que sejam produzidas por estados. Mais cedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que ouviu do ministro Eduardo Pazuello que "toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde".
Por meio de nota, a pasta negou a iniciativa. "Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados".
A afirmação de Caiado enfureceu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que já anunciou que o Instituto Butantan está produzindo a Coronavac, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e que pretende iniciar a vacinação no seu estado em janeiro. "Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos", criticou Doria.
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