Operação da Polícia Federal, em conjunto com a polícia de Portugal, prendeu neste sábado (28) um suspeito de invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Batizada de Exploit, a operação teve como objetivo desarticular um grupo criminoso que seria o responsável pelos ataques hackers ao TSE no primeiro turno das eleições deste ano, com o acesso e divulgação ilegal de informações de servidores públicos do Tribunal.
Conforme adiantou a CNN, a prisão foi realizada em Portugal e teve cooperação da Polícia Judiciária Portuguesa – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica. Além disso, ainda são cumpridos um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão em Portugal.
No Brasil, a Polícia Federal realiza diligências em Minas Gerais e São Paulo, onde são cumpridos três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados em MG.
Os mandados cumpridos em território nacional foram expedidos pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação da Polícia Federal.
As investigações apontam que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE no primeiro turno das Eleições de 2020.
A Polícia Federal apura o acesso ilegal aos dados de servidores públicos divulgados no dia 15/11, além de outras atividades criminosas do grupo.
"Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições (9.504/97)", disse a PF, em nota..
De acordo com as autoridades brasiliras, não foram identificados elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação.
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