José do Patrocínio, respeitado ativista, escritor, jornalista, sendo um importante brasileiro do Movimento Abolicionista, detentor de uma célebre frase, histórica, imortal: “Ou cede à vontade do povo ou cai!” Advogado dos escravos, filho natural do Padre João Carlos Monteiro e de Justina, escrava africana.
Nas eleições municipais, 15 de novembro, a consciência de liberdade, em Juazeiro – depois de 12 anos de escravatura -, afinal, deixou a burrice, falta de inteligência política e bradou para os quatro pontos cardeais, com o Peito Arfante:
“INDEPENDÊNCIA!” Sepultado assim o 13 no caldeirão das trevas, o qual cegou a consciência livre dos juazeirenses, estes, sem esboçarem reação como se gostassem de ser masoquistas, aceitando o sofrimento, humilhação, dor psicológica, de uma administração “PELOURINHO.” Uma população submetida a uma hipnoterapia atroz, vítima de hematófagos, sendo conduzida com sugestões de interesse do PT - 13 maldito, que ora fora expulso de Juazeiro para cidade de pés juntos – casa dos mortos – dentro de uma rede de quinta categoria para não mais voltar! Juazeiro, hoje, de sorrisos largos de alegria, tendo a primeira mulher como prefeita.
A heroína nesse teatro de operações – foi a Cabocla Juremeira – cognominada nas dezenas de artigos feitos pelo autor deste, durante a campanha municipal – ladeada do povo por “Amor a Juazeiro,” as forças sagradas da Jurema, a qual esmagou a cabeça da “serpente petralha!” A vaidade, arrogância, prepotência, orgulho, “Correria Dobrada,” tudo acabou, não volta mais; agora, só resta chorar no Orun (além) como uma alma penada!
A marretada – 45 foi a “Bomba Atômica” da liberdade, explodida no cucurute do 13 (galo) indo cantar no canzuá-de-quimbe (cemitério). A queda da Bastilha PT – 13 é irreversível, enterrada, estando desse modo, os caminhos livres dos espíritos demoníacos. Juazeiro, exorcizada pelas forças da Jurema sagrada, hasteando assim a Bandeira da Liberdade e cantando o hino heroico da “vitória marreta do 45.”
A vontade do povo é uma arma bíblica invencível. “O sapateiro não deve ir além da sola.” “Quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer e o que tem.” A Bastilha odiada se ousou por muito tempo; tristeza para Juazeiro! Mas, felizmente, a ousadia PT – Serpente teve a cabeça esmagada por uma mulher, heroína do interior, Juremal, que na sede do município deu o brado de INDEPENDÊNCIA: Acabou..! Acabou..!
As alianças, coalizão se formaram para o fim comum – deífico Elo (Joseph Bandeira de Fé) - para esmagar a cabeça da serpente que engolia Juazeiro, a qual teve um merecido mau fim! “Só Deus é infinito! “Ninhil est in intellectu, quod non prius fuerit in sensu.” “(Nada há no intelecto que antes não tenha estado nos sentidos!” (Platão, filósofo grego)
Em um governo de coalizão há interesses partidários o que é justo; entretanto, o bom senso recomenda boa interação para não ferir o ideal comum, causando possíveis “lesões nos sentidos” de quem decide. “A humildade é o primeiro e o último degrau da sabedoria!” Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas, fazer uma nova história!” (Mohandas Karamchand Gandi).
“O bom senso é o núcleo sadio do senso comum (Antônio Gramsci (Filósofo Italiano)
Pedir forças e sabedoria a Deus para o novo governo, cuja esperança está na Cabocla Juremeira, Suzana Ramos – 45, e, que jamais apareça espírito trevoso no destino desta Cidade! Corpo fechado! “O demônio é como o vento que existe e ninguém vê!” (Padre Cícero Romão Batista)
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Escritor – Bel. em Direito – Cronista – Membro da ABI\Secional Norte - Membro da Academia Juazeirense de Letras.
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