Endocrinologista afirma sedentarismo e péssima alimentação aumentam índice de obesidade

13 de Nov / 2020 às 22h00 | Variadas

A Obesidade é uma doença dispendiosa, de alto risco, crônica e reincidente, a obesidade afeta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Para falar sobre o assunto a RedeGN entrevistou o endocrinologista Enzo Oliveira, que explicou o motivo de tantos obesos no Brasil, e orientou o que deve ser feito ao perceber que está acima do peso.

De acordo com o especialista a obesidade e o sobrepeso afetam 27, e 33% dos brasileiros, respectivamente. “São números preocupantes e alguns fatores explicam essas taxas. O sedentarismo, isto é, a falta de atividade física. A piora na qualidade da alimentação, com aumento do consumo de gorduras, frituras, alimentos industrializados, e menor ingestão de fibras, vegetais e alimentos orgânicos. O próprio estilo de vida moderno, com muitas pressões, ansiedade, levando as pessoas a comerem rapidamente, mastigando pouco os alimentos, e aumentando a chance de compulsão alimentar”, declarou. 

Questionamos Dr. Enzo sobre como uma pessoa tem certeza que está acima do peso e o médico respondeu que basta fazer uma conta simples e ter o resultado do Índice de Massa Corporal (IMC), isto é: peso em quilos divididos pela altura em metro ao quadrado. “Feita a conta analisa-se o resultado — Valores entre 25,0 e 29,9 indicam Sobrepeso. Entre 30,0 e 34,9; obesidade Grau I; entre 35,0 e 39,9, Obesidade Grau II e acima de 40,0, Obesidade Grau III”.

Com relação às orientações, Dr. Enzo Oliveira disse o seguinte “A primeira orientação é o bom senso em relação à alimentação e à tão necessária atividade física. Importante também encarar o problema com a seriedade que ele exige. Ter consciência ajuda muito no tratamento”, expôs acrescentando que “É fundamental acompanhamento com profissionais de saúde especializados (endocrinologista, nutricionista, psicólogo, educador físico), para avaliar as possíveis causas do ganho de peso, as consequências que a obesidade pode levar (como, por exemplo, a diabetes), estabelecer plano alimentar e de exercícios físicos”, finalizou.

Da Redação RedeGN

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