Após o anúncio de que Joe Biden havia sido eleito presidente dos Estados Unidos, o atual ocupante do cargo, Donald Trump, se negou a aceitar o resultado e afirmou que vai dar início a uma série de casos para tentar contestar a vitória do democrata.
Mesmo sem indícios de irregularidades na eleição, a campanha de Trump, em comunicado, afirmou que irá recorrer à Justiça para que Biden não seja declarado presidente.
“A partir de segunda-feira, vamos entrar com contestações ao resultado nos tribunais”, destaca trecho do texto. O comunicado afirma que Biden está “falsamente posando como o vencedor”, e que contaria com o apoio da imprensa americana. A campanha de Trump ainda alegou que Joe Biden não foi oficialmente declarado vencedor em nenhum estado, apenas pelas projeções da imprensa.
No texto, Trump repete o discurso de “votos legais” e “votos ilegais”, se referindo a cédulas recebidas depois do fim da votação, uma prática aceita por muitos estados, inclusive a Pensilvânia. Ele termina com ataques ao Partido Democrata, a Joe Biden, e afirmando que não vai desistir até que “o povo americano tenha a contagem que ele merece”.
Nos EUA, como não há um órgão eleitoral central, por tradição, quem tem informado os vencedores em cada estado antes do anúncio oficial são as grandes redes de televisão e os grupos de comunicação, como as agências de notícia globais, as redes de TV CNN e Fox e os jornais The New York Times e The Washington Post.
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