Estudo global realizado pela ADP Research Institute, com trabalhadores de quatro continentes, demonstra que a busca por formas de trabalho mais flexíveis segue como um dos principais desejos das pessoas no que diz respeito a forma de atividade laboral, mesmo no cenário trazido pelo novo coronavírus.
A pesquisa, que foi realizada nos cenários pré e pós-COVID-19, indica que, na primeira edição, entre os trabalhadores entrevistados no Brasil, 18% afirmaram preferência por atuar em um trabalho freelancer, caso tivessem esta escolha. Já na segunda consulta, efetuada em junho deste ano, essa porcentagem subiu para 20%.
Segundo a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, os trabalhadores estão, cada vez mais, valorizando formas de trabalho que permitam um maior equilíbrio entre vida profissional e outras atividades que lhes interessam. Por isso, é natural vermos um incremento de formas laborais mais flexíveis, como o freelancer.
"Um outro dado trazido pelo estudo enfatiza também que, com o avanço das novas tecnologias, que permitiu aos trabalhadores executarem com facilidades as suas atividades de forma remota, os gestores, também, estão mais receptivos à implementação de formas de trabalho que possibilitem maior tempo livre aos funcionários", pontua Mariane.
A pesquisa aponta, ainda, que a porcentagem de trabalhadores brasileiros que afirmam que suas empresas possuem uma política oficial que permite trabalho flexível quase que dobrou na comparação com a primeira edição do estudo, passando de 27% dos entrevistados para 50%.
A primeira parte da pesquisa foi realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2019, e ouviu 32 mil trabalhadores, em 17 países do mundo. Já a segunda edição, ocorreu entre os meses de maio e junho deste ano, portanto pós-coronavírus, e ouviu 11 mil trabalhadores, em seis países (Espanha,Reino Unido, EUA, China, Índia e Brasil), selecionados como representativos das regiões Ásia-Pacífico, Europa, América do Norte e América Latina, para o trabalho comparativo.
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