A segunda vacina criada pela Rússia contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi registrada nesta quarta-feira (14), informou o presidente Vladimir Putin durante uma reunião com ministros. A EpiVakCorona está sendo produzida pelo Instituto Vektor de Novossibirsk, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos em setembro.
A imunização desenvolvida pelo instituto é feita a partir de uma tecnologia criada inicialmente para o Ebola. Ela é composta por fragmentos de proteínas (peptídeos) do vírus que são capazes de estimular o sistema imune a induzir uma resposta protetora. A vice-primeira-ministra, Tatiana Golikova, afirmou que a “vacina é caracterizada pela ausência de reatogenicidade [ausência de reações adversas] e pelo nível suficientemente alto de segurança”.
A Rússia registrou em agosto sua primeira candidata a vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou. Os testes em estágio avançado desta candidata com pelo menos 40 mil pessoas estão em andamento. Batizada de “Sputnik V” em homenagem ao primeiro satélite do mundo, lançado pela União Soviética, a vacina ainda não está em circulação geral.
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