Uma segunda vacina contra o novo coronavírus deverá ser registrada pela Rússia na semana que vem. Batizada de EpiVacCorona, a vacina do instituto Vector Virology Institute and Biotechnology Center foi criada por meio dos peptídeos da covid-19, tecnologia que foi utilizada para criar uma vacina do Ebola, e é capaz de criar uma imunidade duradoura ao vírus. Segundo o instituto, ela “consegue formar uma imunidade que dura até seis meses e, se necessário, a vacinação pode ser repetida”.
Segundo o país, os testes fora concluídos em 30 de setembro. Depois disso, eles afirmam que os testes “pós-registro” serão iniciados. O estudo feito para a primeira fase de testes foi realizado em cinco voluntários, mas a amostra pode aumentar para até 100. As idades deles serão entre 18 e 60 anos. A campanha de desenvolvimento rápido da Rússia faz parte de um plano do presidente russo Vladmir Putin para tornar o país o “vencedor” da corrida para assegurar vacinas da covid-19.
Vale lembrar que a primeira vacina contra a covid-19 registrada no mundo também foi da Rússia. A Sputnik V, desenvolvida no país pelo Instituto Gamaleya, teve seus primeiros lotes distribuídos para população mesmo sem os testes terem sido finalizados. Entretanto, a vacina russa não é vista com bons olhos pela comunidade científica. Cientistas afirmam que os dados são incompletos e que a pesquisa tinha alguns “padrões improváveis”.
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