Apenas com um acontecimento atípico a corrida eleitoral de Petrolina deve ter um desfecho diferente do apontado pela pesquisa divulgada, ontem, pela Folha/ Ipespe.
Especialistas ressaltam um cenário de difícil reversão. Para a cientista política e professora da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda , Priscila Lapa, sobretudo por conta do espaço curto de tempo de campanha, é extremamente difícil que ocorra uma reversão no cenário que se desenha.
"Ele (Miguel) tem uma grande coligação, tem uma base consolidada de palanque. Então, os números são uma fotografia de momento, mas têm o respaldo de uma candidatura que foi construída, bem estruturada em torno de uma ampla aliança. A reversão desse quadro é muito difícil", destaca, lembando que "ele tem um grande articulador ao seu lado, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB)".
Elton Gomes, cientista político e professor da Faculdade Damas, segue um entendimento similar. "Ele conseguiu aportar recursos para o município tratando diretamente com o Governo Federal, o que o consolidou”.
Ele acrescenta que o atual prefeito de Petrolina ressalta um cenário que tende a se repetir nessas eleições. "Em uma eleição com características bastante atípicas, sem comício, sem passeata, sem grandes atos públicos, o incumbente, ou seja, aquele que já está no cargo, possui vantagem", afirma. "A opinião pública reage a novos estímulos, mas o quadro mostrado na pesquisa torna bastante razoável afirmar que Miguel larga com uma ampla chance de reeleição já no primeiro turno", acrescenta Elton.
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