Setembro é um mês marcado por várias cores no calendário da saúde. O amarelo representa a prevenção ao suicídio, e o verde faz referência à campanha nacional de doação de órgãos, assim como promove um alerta sobre o câncer colorretal (de intestino).
Sobre este último, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) traz algumas informações. "No Brasil, o câncer de cólon e reto é menos frequente apenas que os tumores de próstata e mama. Ele já é considerado o segundo tipo de tumor mais comum entre mulheres e o terceiro entre homens no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA. Apesar disso, ainda é pouco conhecido pela população, por isso, a necessidade do esclarecimento", ressalta a coloproctologista, Bruna Spíndola.
A doença acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos, indivíduos que possuem histórico de câncer no intestino na família, fumantes e obesos. Geralmente surge a partir de um pólipo (lesão frequentemente benigna) que cresce na parede do intestino e pode se tornar um câncer, por isso deve ser diagnosticado e retirado precocemente.
Os sintomas mais frequentes são: sangramento nas fezes, mudança no ritmo intestinal (constipação ou diarreia), fezes em fita, anemia e emagrecimento. O principal exame para o diagnóstico e prevenção desse tumor é a colonoscopia.
Para um tratamento bem sucedido, a fase em que o tumor é descoberto faz uma grande diferença. "O câncer de intestino, na sua grande maioria, mais de 90%, não nasce câncer, ele se transforma no câncer, a partir de um pólipo, por exemplo. Uma vez retirado, evitamos a formação do câncer. Por isso, a importância da prevenção", ressalta a médica.
Prevenção essa, que nesse e em outros casos, é sempre fundamental. Por isso, o Setembro Verde foi criado. A campanha visa reforçar os métodos preventivos e alertar a sociedade sobre os riscos da doença. "Além do diagnóstico precoce, existem outras formas de prevenção, que incluem modificações no estilo de vida e adoção de hábitos saudáveis. Diante de qualquer sintoma anormal no padrão de saúde, deve-se procurar um médico ou serviço de saúde", finaliza a especialista.
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