Juazeiro: Em pleno século XXI, trabalhadores, mulheres e agricultores arriscam a vida em transportes "pau de arara"

25 de Sep / 2020 às 11h00 | Variadas

A foto mostra uma cena que já não deveria existir: A caminhnete adaptada para conduzir passageiros, circula sem critérios de segurança, dezenas de pessoas em cima da carroceria. A cena é mostrada na região do Salitre.

Um transporte arriscado e perigoso, no qual os passageiros são levados de um canto a outro como se fossem mercadorias, sem nenhum tipo de segurança, soltos.

Apesar de proibido, o uso das carrocerias de caminhonetes para o deslocamento de pessoas ainda é muito comum nas cidades do interior, inclusive com a conivência do poder público. Na maioria das vezes são trabalhadores e outros moradores da zona rural que enfrentam o desconforto e o medo por não terem outras alternativas de transporte disponível. 

Os flagrantes podem ser feitos em muitas estradas vicinais e até em rodovias, onde as dificuldades de acesso a ônibus e outros meios mais dignos de transporte são bem maiores.

Neste detalhe: quem são as Marias, Joões, Severinos e Antônios? 

Enraizado na cultura popular do nordestino e cantado por ícones da música brasileira como Luiz Gonzaga, esse tipo de transporte não se enquadra no Código Brasileiro de Trânsito e já deveria ter sido extinto. A resistência tem custado caro e colocado a vida de muitas pessoas em risco, inclusive, de crianças.

Os riscos são iminentes. A reportagem e editoria chefe da redeGN questionam: As cidades cresceram e há facilidades para a aquisição de ônibus, micro-ônibus e de vans. Mesmo assim, os caminhões e caminhonetes chamados 'pau-de-arara" estão presentes nas vias da zona rural, em rodovias estaduais, federais e nas estradas vicinais, no Interior de Juazeiro. Raramente, são incomodados pela fiscalização.

Qual o motivo e a justificativa para tanto descaso com vidas que importam? Quais são os Projetos dos candidatos nestas eleições 2020 para amenizar o sofrimento e a precisão dessa gente...gente sofrida...É gente humilde.

Redação redeGN

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