Dados da pesquisa Pnad Covid do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (23), mostram que, em agosto, 300 mil pernambucanos deixaram de fazer isolamento rígido como prevenção à Covid-19 em comparação com o mês de julho. Eram 2,4 milhões de pessoas (26%) em julho e, em agosto, o número diminuiu para 2,1 milhões (22,9%).
Outro recorde do levantamento mostra que 174 mil pernambucanos (1,8%) não adotaram qualquer medida de restrição contra a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) em agosto.
O número apresenta estabilidade em relação a julho, quando 1,9% dos habitantes tomaram a mesma decisão. Os homens são maioria nessa recorte, mas o percentual caiu de 2,4% para 2,0%. Entre as mulheres, o índice subiu de 1,4% para 1,6%.
Por outro lado, também caiu o número de pessoas que ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas, de 4,3 milhões (45,8% da população) para 3,9 milhões (41%). No recorte por gêneros, as mulheres passam mais tempo em casa: 47,7% das mulheres saíram apenas para necessidades básicas, contra 34,9% dos homens. O salto entre os que reduziram contato foi de 2,4 milhões de pessoas (25,5%) para 3,1 milhões - equivalente a 33,2% da população do Estado.
A faixa etária que, novamente, mais cumpriu as medidas de distanciamento social foi a de 0 a 13 anos, em que 57% das pessoas com esse intervalo de idade ficou rigorosamente isolado, seguido pelas pessoas de 60 anos ou mais, com 32%. Na faixa etária de 30 a 49 anos, somente 6% das pessoas adotou isolamento rigoroso.
Os idosos também formaram maioria entre os que ficaram em casa e só saíram em caso de necessidade básica em Pernambuco, o que ocorreu com 50,6% deles. Em julho, esse lugar era ocupado pelas pessoas de 50 a 59 anos.
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