Diversos sindicatos dos Correios decidiram em assembleia realizada dia (21) retornar ao trabalho após decisão do Superior Tribunal do Trabalho (TST), que determinou o fim da greve da categoria.
Representantes dos grevistas ficaram insatisfeitos. Segundo a categoria houve a perda de 70 das 79 cláusulas do acordo coletivo de trabalho, o que corresponde a 40% a menos no salário.
Eles argumentam que haverá uma redução de R$ 156 no vale alimentação, redução da licença maternidade, retirada do adicional de 30% para a gestante e exclusão do vale alimentação nas férias e do 13° Ticket. Além disso, os funcionários terão que continuar pagando 50% do plano de saúde da categoria. Segundo os sindicatos, os benefícios eram uma compensação financeira devido à falta de reajuste salarial em campanhas anteriores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Roberto Alexandre, durante entrevista na Rádio Jornal, acusou que os "ministros votaram junto com o governo e com a direção da empresa".
De acordo com Roberto "os correios devem programar um esquema de trabalho extra para colocar em dia a entrega das correspondências".
"A população precisa entender que fizemos [a greve] não por aumento de salários ou outra coisa qualquer e sim para manter nossos direitos. Foram 37 dias de greve e foram retiradas quase 40 cláusulas do acordo coletivo, a empresa queria 70”, disse a Rádio Jornal.
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