A estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, um Patrimônio Histórico e Cultural do Ceará. A faixa 1 do Lado B do disco "Forró de Cabo a Rabo" (1986), de Luiz Gonzaga, apresentou o verso: "Olha lá, no alto do Horto, ele está vivo, padre não está morto".
A música "Viva Meu Padim" faz referência à estátua de 27 metros do Padre Cícero que se tornou cartão-postal de Juazeiro do Norte, Ceará. Ano passado a estátua completou 50 anos.
A Colina do Horto, onde está erguido a Estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, foi reaberta para visitação após seis meses fechada. A organização está restringindo o número de pessoas e o comércio está funcionando com 50% da capacidade. Anualmente, o lugar atrai, em média, 2,5 milhões de pessoas.
Há fiscais no portão que dá acesso tanto ao monumento, como ao Museu Vivo do Padre Cícero, ao muro que marca a Sedição de Juazeiro, de 1914, e à Igreja de Bom Jesus do Horto.
Segundo a gestora da Colina do Horto, Francisca Maria de Santana, a reabertura vem seguindo todas as medidas sanitárias exigidas pelo Estado e Município. “Fizemos adaptação de álcool em gel e pias para lavar as mãos no casarão, na estátua, na entrada da colina, no acesso à igreja. Tudo para que possam entrar com segurança”, descreveu.
Um estudo da capacidade foi feito para garantir que não haja aglomerações. O uso de máscara também é obrigatório. Já o comércio, após várias reuniões, definiu que funcionará com metade de sua capacidade, com alternância diária entre os lojistas. “A entrada daqui tem demarcações de piso para que siga o distanciamento social”, completa Francisca.
Além do acesso ao Horto também foram liberadas as celebrações religiosas com a presença de fiéis nas 57 paróquias da Diocese de Crato, que inclui a Basílica de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte. Porém, a ocupação é limitada para 50% da capacidade, observando medidas de segurança, como o distanciamento entre cada participante, a disposição de álcool em gel e o uso obrigatório de máscara.
De acordo com o padre Cícero José da Silva, reitor da Igreja Matriz de Juazeiro do Norte, a programação de missas foi ampliada para dar assistência àqueles que estão há seis meses sem frequentar as igrejas, garantindo que não haja aglomerações. “É um novo, um recomeço. Todo novo causa espanto”, admite o sacerdote.
A Basílica de Nossa Senhora das Dores pede que as pessoas de grupo de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, permaneçam em casa acompanhando a programação pela TV Web Mãe das Dores. Já os fiéis que desejam participar das celebrações nos finais de semana, deverão se inscrever na Secretaria de Basílica “para haver um controle”, justifica Padre Cícero José. Já na Capela do Socorro, no sábado, às 17h e no domingo, 6h e 17h, a missa será campal, sem necessidade de inscrição.
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