No 19º aniversário do 11 de setembro, candidatos à presidência dos EUA prestam homenagens às vítimas

11 de Sep / 2020 às 14h03 | Variadas

Há 19 anos, o mundo assistia a um dos maiores atentados da história recente no ocidente. O dia 11 de setembro de 2001 ficou marcado por uma série de ataques nos Estados Unidos, coordenados pelos fundamentalistas da al-Qaeda. Naquele dia, quatro aviões comerciais com passageiros foram sequestrados por 19 terroristas, que provocaram uma colisão de dois dos aviões com as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, em Nova York. Na ocasião, todos os passageiros e tripulantes morreram, além das 2.983 mil mortes provocadas pela colisão e pelo desmoronamento dos dois edifícios. 

O terceiro avião tomado pelos terroristas colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Já o quarto avião caiu em campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, após a tentativa de recuperação do controle da aeronave por parte dos passageiros e da tripulação.

Donald Trump, e seu rival democrata Joe Biden viajam, na tarde desta sexta-feira (11), para o local onde caiu um dos quatro aviões sequestrados por extremistas em 11 de setembro de 2001, na Pensilvânia, um estado importante para as eleições de novembro.

Biden, que está acelerando suas viagens eleitorais depois de passar semanas trancado em sua casa em Delaware devido à pandemia do coronavírus, viajará mais cedo para Nova York para a tradicional cerimônia em homenagem aos quase 3 mil mortos nos ataques às Torres Gêmeas. Não está previsto que Biden discurse. As intervenções, que este ano foram pré-gravadas em função do vírus, estão sempre reservadas aos familiares das vítimas.

A menos de dois meses das eleições presidenciais de 3 de novembro, o ex-vice-presidente de Barack Obama aparecerá na cobertura ao vivo e direta dos grandes canais de televisão americanos.

Trump não irá a Nova York, mas enviará seu vice-presidente, Mike Pence. O presidente optou por viajar para o campo de Shanksville, na Pensilvânia, 500 km a oeste de Nova York, onde o voo 93 da United caiu depois que passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião sequestrado por quatro indivíduos. Todas as 44 pessoas a bordo morreram.
 

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