O caso da menina Beatriz, de sete anos, assassinada a facadas no dia 10 de dezembro de 2015 dentro do colégio Nossa Senhora Auxliadora, em Petrolina continua sem solução próximo a completar 5 anos. Até o momento ninguém foi preso.
Nesta quinta-feira (10) a mãe da criança, Lúcia Mota, que acusa a escola de negligência e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de omissão vai participar de mais uma Live, desta vez junto com a Mãe do menino Miguel, Mirtes Renata.
A live terá como tema Mães que lutam. Na tarde do dia 2 de junho, a mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana de Souza, havia descido do apartamento de Sari Corte Leal para passear com a cadela da família e deixou o filho aos cuidados de Sari. O menino entrou no elevador de serviço, e a patroa da mãe aperta o botão que leva à cobertura. Sozinho, ele apertou vários botões. Parou primeiro no sétimo andar, mas não desceu. Subiu mais dois andares, saiu e abriu uma porta. Apenas um minuto depois, ele caiu no térreo. De acordo com a perícia, a queda foi de uma altura de 35 metros
A família e amigos de Beatriz desde 2016 exibem o vídeo do canal “Beatriz Clama por Justiça”, criado para fazer as devidas críticas e informar sobre o avanço das investigações.
Em um dos videos Lúcia Mota apresentou documentos revelando que o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Petrolina, não possuiia atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros. A mãe também mostra documentos assinados pela Secretaria de Segurança Pública e pela Polícia Militar afirmando que o colégio não informou do evento que haveria na instituição. Beatriz foi assassinada durante uma festa de formatura que reuniu quase três mil pessoas. “Vocês assumiram o risco”, diz Lúcia Mota.
A live de hoje acontece a partir das 20hs.
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