Univasf: Reitor temporário determina o afastamento do atual Superintendente do Hospital Universitário (HU)

04 de Sep / 2020 às 14h43 | Variadas

O reitor temporário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Paulo César Fagundes Neves, determinou o afastamento do atual Superintendente do Hospital Universitário (HU), de acordo com informações que circulam nas redes sociais nesta sexta-feira (4).

Confira texto enviado À Comunidade Acadêmica e aos Usuários do Hospital Universitário da Univasf:

Urgente- Em segunda tentativa e com ato unilateral, o reitor temporário da Univasf, retira o superintendente do HU sem anuência da Ebserh. 

A novela dos respiradores e do hospital Universitário da Univasf ao que parece chegou ao fim, digno de um enredo criado por Janete Clair, que para salvar uma trama precisou de um terremoto ao destruir drasticamente os personagens e os cenários da novela Anastácia, a Mulher sem Destino.
A narrativa de ficção que estou falando de 1967 pode ser transplantada para o enredo de 2020 e ao caos institucional criado pela reitoria pró tempore de Paulo Fagundes e Valdner Ramos, que para esconder os erros que já foram contados na novela da vida real da incompetência e falta de planejamento, motivados pela suas ambições politicas, em permanecer nos cargos, que não foram legitimamente escolhidos para ocupá-los, ao prometerem o impossível(40 leitos de UTI) em busca do ibope no cenário político regional.
Como do ponto de vista da gestão e do orçamento, não foi possível, pois a Univasf não gere o HU e sim a Ebserh, o atestado de incompetentes, lhes custou muito caro.
Foi então, que veio o terremoto e os personagens foram para o sacrifício. 
O MPF e a Ebserh cobrando respostas, a sociedade e a imprensa livre no encalço da reitoria, e assim sobrou para o personagem mais fraco, o atual gestor do HU.

O coadjuvante, Itamar Santos, que de amigo do reitor virou o vilão e passou a ser perseguido pelos seus aliados.
Primeiro tentaram trocá-lo pelo prof. Deranor, atual pró-reitor de extensão temporário e sem qualquer experiência na área de gestão hospitalar, mas a sede da Ebserh em Brasília, negou. Afinal, em meio a uma pandemia, e com uma troca recente de cargo, sem qualquer motivo técnico, numa gestão temporária e que no episódio dos respiradores, o erro ficou claro ter sido cometido pela reitoria da Univasf e não da superintendência do HU, então porque a troca unilateral? 

Mas, como a novela precisa seguir seu curso, em uma reviravolta, e cortando o diálogo, uma marca da gestão anterior da Univasf com a Ebserh, com um ato de autoritarismo do atual reitor pró-tempore, que no uso da sua caneta, vem de ofício e diz que o servidor Itamar Santos é "meu" e está cedido, portanto, interrompe a cessão e manda retornar para a Univasf( ofício anexo), e assim fica o Hospital da Univasf sem um Superintendente ou a presidência da Ebserh "aceita" quem ele indicar, ou ficará o HU acéfalo. 

Qual será o fim da novela? Será que vão conseguir salvar está história mal escrita da Gloria Magadan a primeira autora, chamando a Janete Clair? 

Só lembrando a todos vocês, nessa narrativa da vida real, estamos falando do único hospital público de grande porte no sertão de Pernambuco, e agora com atendimento e leitos de UTI para Covid-19.
Atenção órgãos de Controle, vamos precisar virar o Estado da Guanabara ou uma novela da Globo?

Atenciosamente,

Bruno Cezar Silva

Coordenação de Gestão Ambiental/DDI/Propladi/Univasf
TAE/Univasf

Advogado/Direito - Uneb 
Mestre em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social - UFRB
Doutorando em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial - PPGADT Univasf

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Bruno Cezar Silva-Univasf

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