A eleição em Casa Nova segue em ritmo de acirrada disputa com pelo menos quatro chapas pleiteando a cadeira de prefeito do município: O atual gestor, Wilker Torres, candidato à reeleição, ainda sem vice definido; Galdino Araújo e Joelma Cota; Anísio Viana e Solon Xavier, além do produtor cultural Luciano Correia, que também não definiu seu vice.
Um analista político com atuação no município, consultado pela redeGN, disse acreditar que é praticamente consumada a manutenção de pelo menos três candidaturas até o pleito de novembro: “A conjuntura indica que dificilmente haverá uma unidade nas oposições, já que, embora hajam nteresses locais de barrar a reeleição do atual prefeito, existem outros fatores e interesses conflitantes a nível local, estadual e até nacional que não apontam para a possibilidade de unidade”, avaliou.
De acordo com esse analista a chapa Galdino/Joelma atende interesses de parte da base governista de Rui Costa, leia-se Isaac Carvalho, enquanto a chapa Anísio/Solon tem interesses mais próximos do projeto do prefeito de Salvador, ACM Neto, aliado do deputado Adolfo Viana, todos com interesses em manter bases eleitorais para eleições futuras.
O prefeito Wilker Torres, também da base governista no estado, tem pré-candidatura consolidada, deve dividir a atenção de Rui Costa e segue torcendo para a manutenção de mais candidaturas. “A questão é matemática. Com a máquina na mão e uma oposição forte, mas dividida, facilita sua reeleição”, opinou o analista.
O PT, partido do governador está dividido, com os pés em pelo menos duas candidaturas: na de Wilker, pelo desejo de parte dos militantes locais, e na de Galdino Araújo, pela presença de Isaac Carvalho, liderança regional filiada à legenda e principal incentivador da manutenção do projeto Galdino/Joelma. Mas como na política nem tudo é regra, o deputado Roberto Carlos, da base de Rui Costa, anunciou apoio a Anísio Viana e trouxe para o palanque do PSDB uma pontinha da base do governador, misturando ainda mais o jogo.
O produtor cultural Luciano Correia corre por fora, tentando colher a atenção dos insatisfeitos com o processo político eleitoral convencional e apostando na famosa “zebra” no dia 15 de novembro.
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