O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai decidir o futuro do processo de impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Ele pode ou não validar o texto da Procuradoria Geral da República, que na última quinta-feira (20) se manifestou favorável à manutenção da comissão especial que analisa suspeita de desvio de recursos destinados ao combate à pandemia.
Se Moraes seguir a posição de Augusto Aras, o impeachment será retomado na Assembleia Legislativa do Rio e o governador teria apenas mais três sessões plenárias para apresentar uma defesa e a votação aconteceria em um prazo de até cinco sessões.
Witzel vai precisar do apoio de pelo menos 24 deputados para escapar do impeachment. Se o ministro do STF concordar com a defesa, uma nova comissão especial terá de ser formada, e o processo levará mais tempo, pois o prazo de dez sessões para a defesa do governador terá de ser reiniciado.
Os trabalhos da comissão de impeachment da Alerj estão suspensos desde 27 de julho.
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