A CNBB Nordeste 2, por meio da Comissão Pastoral para a Ação Sociotransformadora, inicia uma série de encontros em preparação para a 26ª edição do Grito dos Excluídos.
Chamados de “Pré-grito”, os eventos on-line reunirão clérigos, religiosos e leigos dos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte em torno do tema “Vida em primeiro lugar”.
Ao todo serão quatro conferências transmitidas ao vivo pela plataforma Google Meet, sempre das 15h às 17h. A progrmação prevê encontro nos dias 22 e 29 de agosto e 5 de setembro. A cada encontro haverá momentos de oração, debate, formação e partilha.
O tema deste ano é: “Resgatando à mística e a espiritualidade do grito dos excluídos/as: ‘Não deixemos morrer a profecia’.
No dia 22, o Pré-grito discutirá a “História e memória do Grito dos Excluídos/as no Brasil”. O tema será apresentado pelo membro da coordenação nacional do Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), Roberto Saraiva. A mediação do debate será feita pelo agente pastoral da Diocese de Patos (PB), Irenaldo Pereira.
O tema geral do Grito dos Excluídos deste ano “Vida em primeiro lugar” norteará o encontro no último sábado de agosto, dia 29. O membro da coordenação colegiada da Pastoral Operária Nacional, Jardel Lopes fará a exposição do tópico. Em seguida, o debate seguirá com a mediação da agente de pastoral da Diocese de Palmares (PE), Celidalva Veloso.
No dia 5 de setembro, a conferência intitulada “Ouvir o clamor do povo” encerrará a série de Pré-gritos em preparação para o grande evento na segunda-feira seguinte, feriado de 7 de setembro. O encontro terá a assessoria do secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Camara (Cefep), padre Paulo Adolfo. Mediará o último debate a integrante da coordenação da Escola Regional de Fé e Política Padre Humberto Plummen, Carla Caminha.
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, inspirado na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos.
Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência. O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema “A vida em primeiro lugar”, e ecoou em 170 localidades.
A partir de 1996, o Grito foi assumido pela CNBB que o aprovou em sua Assembleia Geral, como parte do Projeto Rumo ao Novo Milênio. A cada ano, se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o Sete de Setembro.
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