Uma nova Campanha de Monitoramento de Fauna foi iniciada, neste mês de agosto, nas obras do Conjunto Eólico de Campo Largo 2, em implantação pela ENGIE, nos municípios de Umburanas e Sento Sé.
Além de contribuir para estudos científicos do bioma Caatinga, o monitoramento tem como objetivo analisar os principais grupos da fauna local - aves, répteis, anfíbios e mamíferos - a fim de avaliar as condições de adaptação das espécies, incluindo eventuais alterações comportamentais,devido às mudanças ambientais decorrentes da implantação do empreendimento.
“O monitoramento, realizado trimestralmente, prioriza as espécies raras, ameaçadas e vulneráveis à extinção, com base nos resultados do diagnóstico ambiental realizado na fase anterior à implantação do Conjunto Eólico”, destaca o gerente de projetos da ENGIE, Giuliano Pasquali.
Até o momento, mais de 5 mil animais de 243 espécies diferentes, foram identificados durante o trabalho de monitoramento. Os mamíferos são a maioria do grupo e somam cerca de 38%, seguidos dos répteis (32%), aves (25%) e anfíbios (5%). Realizada por uma equipe de especialistas, formada por veterinários e biólogos com grande experiência em animais silvestres, a atividade contempla o registro e marcação das espécies, além da análise de dados. “Todo trabalho é planejado de forma a preservar a integridade física dos animais e garantir seu bem - estar futuro”, explica Pasquali.
Os resultados obtidos com o monitoramento, que integra as condicionantes da Licença de Alteração (LA), possibilitam ampliar a base de informações e conhecimento acerca da fauna local. Assim, contribuem para a aplicação de medidas preventivas de manejo, buscando a conservação das espécies e a manutenção da biodiversidade.
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