O presidente Jair Bolsonaro falou, nesta quinta-feira (13/8), pela primeira vez sobre a marca de mais de 100 mil mortos por covid-19 no Brasil desde que o número foi atingido no último fim de semana.
O presidente disse que todos os óbitos seriam evitados caso os pacientes tivessem se medicado com hidroxicloroquina desde o início do diagnóstico.
Mesmo reconhecendo que não nenhum estudo científico que comprove a eficácia da medicação contra a covid-19, o presidente comentou que ele é a "prova viva" de que o remédio pode combater a enfermidade. Em julho, Bolsonaro contraiu o novo coronavírus e fez um tratamento à base da hidroxicloroquina. Ele recebeu o diagnóstico em 7 de julho e se disse curado da doença em 25 de julho.
A fala do presidente aconteceu durante cerimônia, em Belém (PA), que marcou a inauguração do Parque Urbano Belém Porto Futuro. “Destinamos a esse estado maravilhoso, mesmo sem comprovação científica, mais de 400 mil unidades de hidroxicloroquina para o tratamento precoce da população. Sou a prova viva que deu certo. Muitos médicos defendem esse tratamento e sabemos que mais de 100 mil pessoas morreram no Brasil. Caso tivessem sido tratadas lá atrás, poderiam essas vidas terem sido evitadas. E mais ainda: aqueles que criticaram a hidroxicloroquina não apresentaram alternativa”, declarou Bolsonaro.
“Desde o início eu já dizia: temos dois problemas pela frente. O vírus e o desemprego. E ambos devem ser tratados com a devida responsabilidade. Nessa esteira, o governo rolou dívidas, adiantou recursos, compensou perdas de ICMS e de ISS para estados e municípios, combatemos o desemprego. Sabemos que a vida não tem preço, mas o desemprego leva à depressão e leva também à doença e à morte”, frisou o chefe do Executivo.
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