Cerca de 60 mil funcionários do Correios podem parar suas atividades a partir do próximo dia 18 deste, conforme anúncio da Fentect, uma das federações nacionais que representam a categoria.
A greve geral está na pauta diante da falta de avanço nas negociações entre a empresa os trabalhadores e os representantes da empresa. O maior impasse está na tentativa da empresa pública de excluir cláusulas da convenção coletiva, a exemplo da licença-maternidade de 180 dias, do adicional de risco de 30% e a diminuição do vale-alimentação.
Douglas Melo, diretor de comunicação do Sintect afirma que na pauta está somente a manutenção de direitos e condições de trabalho, sem nenhuma exigência salarial: “Fazemos serviço essencial. Desde o início da pandemia, a categoria trabalhou de domingo a domingo e, como prêmio, se propõe retirada de direitos. Como pode uma empresa pública propor algo tão bizarro que fere a legislação brasileira?”, questionou.
Em contato com um funcionário dos correios, em Juazeiro, que preferiu não se identificar, ele disse que a categoria aguarda o desenrolar das negociações para avaliar um posicionamento local.
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