A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar o tradicional Réveillon da avenida Paulista devido à pandemia da Covid-19, anunciou nesta sexta-feira (17) o prefeito Bruno Covas (PSDB).
"É muito temerário organizar um evento para 1 milhão de pessoas na avenida Paulista em dezembro deste ano", afirmou o prefeito, que disse que o impacto para a área da saúde é maior do que o impacto econômico que a falta da festa pode causar na cidade. Segundo Covas, a Virada Cultural, outro tradicional evento paulistano, será apenas virtual.
Há outros dois grandes eventos previstos para o segundo semestre que não são organizados pela prefeitura, a Parada LGBT e a Marcha para Jesus, que também não devem acontecer, disse Covas
Ele afirmou também que tem dialogado com as escolas de samba e com outras cidades do Brasil para tomar uma decisão conjunta pelo adiamento do Carnaval.
A prefeitura assina nesta sexta os protocolos de retomada das aulas práticas em universidades e dos cursos não formais, retomada que foi anunciada no começo da semana.
Já para as aulas do ensino básico e fundamental, o governo estadual evitou falar em data de retorno. Conforme o jornal Folha de S.Paulo mostrou nesta quinta (16), a gestão João Doria (PSDB) tem receio de que a medida possa provocar algum pânico entre pais e professores, mas considera que há respaldo científico para a reabertura.
Isto porque viralizou nas redes sociais o estudo do matemático Eduardo Massad, da Fundação Getúlio Vargas, estimando que a reabertura das escolas no Brasil levaria 17 mil crianças a morrer.
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