A Associação Baiana de Supermercados, ABASE, através do seu presidente, Joel Feldman, encaminhou ao prefeito de Juazeiro, Paulo Bonfim, um ofício sugerindo uma reavaliação das medidas restritivas adotadas pelo município no que diz respeito ao funcionamento dos supermercados.
Ao tempo que pondera compreender a preocupação do Poder Público na adoção de medidas que visam conter a propagação do COVID-19, ressalta a essencialidade dos serviços oferecidos pelo setor para garantia do abastecimento dos munícipes em relação a gêneros de primeira necessidade.
“Senão por outra razão, a ABASE tem estado atenta a qualquer ato normativo que vise regulamentar horário de funcionamento de supermercados, primeiro para evitar aglomerações de consumidores nos horários em que os supermercados possam funcionar; segundo, para garantir tranquilidade aos cidadãos e evitar as “compras em massa”, diante do receio de falta de algum item em contexto de estabelecimentos fechados; terceiro, porque a restrição setorial pode acabar por provocar a necessidade do deslocamento mais intenso de pessoas entre Municípios, na busca dos itens de primeira necessidade”, ressaltou.
A ABASE lembrou, na nota encaminhada à gestão, que “No caso de Juazeiro, especialmente, a proximidade com Petrolina poderá deslocar os munícipes para a praça contígua, o que amplia o fluxo de pessoas – na contramão de qualquer diretriz de combate ao vírus. Estas são as principais diretrizes que a Associação está a zelar: a garantia do abastecimento seguro e contínuo; a tranquilidade dos consumidores em tempos de tantas adversidades”, salientou.
A ABASE lembrou ainda que os atos normativos adotados em Juazeiro contrariam todas as medidas adotadas no mundo inteiro, mesmo em cidades onde foi adotado o lockdown: “Pondere-se, ainda, que nenhum ato normativo, mesmo em qualquer cidade pelo Mundo em que se estabeleceu lockdown absoluto, restringiu acesso a supermercados e farmácia. Com isso, a ABASE vem formalizar as ponderações traçadas, e solicitar a compreensão de Vossa Excelência para autorizar o funcionamento de mercados, supermercados e hipermercados também aos sábados, domingos e feriados, sem a restrição imposta pelo citado decreto, requerendo, ainda, a designação, com a urgência que o caso requer, de uma AGENDA com o Poder Executivo local, através de videoconferência, de modo que possa colaborar com dados específicos do seu setor”, solicitou.
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