Sobrando um tempinho, vim aqui fazer o que mais gosto: juntar as palavras sobre um tema qualquer. Procurei um assunto, e percebo que onde quer que eu vá, só se fala sobre essa situação que aí está, onde um mal vem se sobrepondo ao bem, mas a esperança é que logo, logo, tudo isso vai passar até porque do tempo nada entendemos, isso é de domínio lá do Alto. E logo ao iniciar, olha o que estou vendo aqui no blog: quase tudo vai voltar a fechar...
Vi, recentemente, um vídeo dos profissionais da área de eventos e muito me chamou a atenção pela forma como foi elaborado, onde ali não tem grande, nem pequeno, mas, onde todos são colegas de trabalho.
Vi tantas pessoas conhecidas e fiquei sinceramente sensibilizado pelas palavras de cada um, onde em nenhum momento faltou a esperança, mas, sempre a confiança de que outro amanhã virá e há de ser melhor...
Abro algo no whatsapp e lá encontro alguém de um escritório dizendo-se assustada que nunca viu tantas demissões em sua vida. Infelizmente, essa é uma silenciosa verdade que muitas famílias estão passando, e do lado de cá muitos de nós não temos a mínima ideia da sua verdadeira dimensão. Uma realidade dolorosa em todos os pontos de vista, porque, demissão significa recessão e isso tem consequências imprevisíveis e danos econômicos irreparáveis...
Fazendo uma retrospectiva, passaram-se datas e datas e nada foi igual à nossa rotina normal. O Dia das Mães, a Páscoa, Corpus Christi e agora passará o São João, também, totalmente fora do contexto, onde antes uma alegria fora de serie a todos contagiava, agora nada acontecerá. E por falar nele já estamos no clima, sem fogos, sem fogueira, sem rojão e sem balão e, por favor, vamos evitar tudo isso, em respeito e pelo cuidado que devemos ter com nossos irmãos em recuperação, pois todos sabem o quanto a fumaça é prejudicial...
E mais festividades e feriados virão. Todos, certamente, a serem comemorados de forma distante como nunca. Às vezes me pego imaginando o quanto foi importante a evolução, o ganho do conhecimento e os avanços tecnológicos, pois, fico a imaginar se não tivéssemos nada disso à nossa disposição...
Mas, sinceramente, me diga se for capaz, como será o amanhã? Será com as ruas cheias de gente nos dias de pagamento dos benefícios sociais? Será com aquelas idas às compras aos sábados enchendo as lojas do comércio? Será indo para a Ilha do Rodeadouro tomar aquele belo sol? Será indo almoçar na casa da sogra ou da mama? Ou será buscando os restaurantes lotados de pessoas com aquele burburinho natural e legal? Será que vamos lotar novamente os estádios nos dias de clássicos? Será que vamos viajar para lá e para cá de carro, ônibus, vans e aviões naquele frenético movimento diário? Será que vamos lotar os Templos e Igrejas para agradecer? Será que vamos marcar presença nas cerimônias a que somos convidados? Ah, como serão as respostas para tantas perguntas???
Mas, uma coisa não se pode negligenciar, nem deixar para lá: essa situação que aí está, pelo jeito que vai, irá perdurar até que os opostos vaidosos resolvam sentar para se entenderem, ou para definir uma linha de ação que encontre um antídoto para isso que aí está, entristecendo a vida de tal maneira que, o mais animado humorista não tem feito outra coisa, a não ser, orar e se emocionar...
Finalizando, vamos citar alguns versos da Canção O AMANHÃ para autenticar o que dissemos ao longo desse texto: “Como será o amanhã? Responda quem puder/O que irá me acontecer? O meu destino será/Como Deus quiser.../Como será?” Tomara que seja radiante como a ilustração acima.
Dica de vida: Dizem para FICAR EM CASA. Concordo! Eu vos digo: FICA COM DEUS!
Acord@dinho – Apaixonado por Juazeiro e leitor assíduo do blog.
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