Centenas de manifestantes contrários e a favor ao governo de Jair Bolsonaro foram à Brasília protestar neste domingo (21). Todos os presentes passaram por revista da Polícia Militar do Distrito Federal em frente à Esplanada dos Ministérios. Os grupos estiveram em lados opostos da zona central da capital federal.
De acordo com Antonio Maldonado, repórter da Jovem Pan em Brasília, os protestos não tiveram grandes incidentes. A PM teve de atuar em dois momentos: para dispersar bolsonaristas que tentaram furar bloqueio e, já com os atos encerrados, para dispersar apoiadores do governo que insistiam em permanecer no local.
Como o trânsito de veículos está proibido na Esplanada dos Ministérios desde a 0h deste domingo, os trios elétricos que participaram das manifestações permaneceram em espaços situados a mais de 100 metros dos edifícios que sediam as pastas o governo.
Do lado direito do Eixo Monumental, manifestantes bolsonaristas se concentraram na área do Museu Nacional da República. Do lado esquerdo, manifestantes contrários ao governo se concentraram na área do Teatro Nacional.
A Polícia Militar do DF faz um cordão de isolamento entre os dois lados do Eixo Monumental, para garantir que os grupos não se encontrassem durante os protestos deste domingo.
Ao contrário do que ocorreu no último domingo (14), não há proibição para a circulação de pedestres ao longo dos ministérios. Os manifestantes dos dois lados, no entanto, não tiveram acesso às áreas que circundam o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto – todos situados na Praça dos Três Poderes.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro embarcou na Base Aérea de Brasília com destino ao Rio de Janeiro. Ele participou do funeral de um soldado da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército que faleceu ontem em um treinamento.
Poucas horas antes das manifestações de hoje, a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em uma chácara em Águas Claras (região administrativa do DF) utilizada com base de um dos pequenos grupos bolsonaristas – chamado “QG Rural” – que estiveram acampados até a última semana no centro da capital.
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