A ativista do grupo “300 do Brasil” Sara Winter foi transferida da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para a penitenciária feminina do Distrito Federal.
Ela teve um pedido de prisão temporária expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na última segunda-feira. No entanto, a defesa alega que a detenção de Sara é política.
A prisão vale por cinco dias, porém pode ser renovada por mais cinco. Os advogados solicitaram que Sara fosse mantida na carceragem da PF e não fosse enviada à penitenciária feminina, por crerem que a ativista correria riscos.
A estrutura prisional da PF é melhor que a da penitenciária e os defensores afirmaram ao STF que Sara Winter estaria jurada de morte por facções criminosas que atuam lá. Então, pediram a priorização de um habeas corpus protocolado no Supremo e que ficou sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.
Posicionamento da penitenciária
“Além de ser ilegalmente encarcerada, corre ainda o risco de perder a vida por tal ato, o que é de uma gravidade sem precedentes na Historia do Brasil, haja vista que a ora paciente é uma presa política, por expressar opiniões divergentes daquela entendida pela Autoridade Coatora, em mais um inquérito absurdamente ilegal, do ponto de vista jurídico e constitucional”, diz um dos trechos da defesa apresentada.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Sara Winter vai ficar isolada das demais detentas por segurança. A Seap ainda informou que vai adotar um protocolo sanitário de confinamento social devido à pandemia de covid-19.
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