O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou hoje (27) a quebra dos sigilos fiscal e bancário de suspeitos de ataques ao STF e financiamento de grupos que disseminam fake news.
O ministro determinou a quebra do sigilo entre julho de 2018 e abril de 2020, do dono da Havan, Luciano hang, do empresário Edgard Gomes Coronado humorista Reynaldo Bianchi Junior e o militar Winston Lima.
A decisão de Moraes determinou ainda a suspensão das contas dos envolvidos no Facebook, Twitter e Instagram de todos os 17 investigados.
De acordo com Moraes a decisão é necessária para “interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática", escreveu.
Em busca e apreensão nesta manhã a Polícia Federal apreendeu computadores, tablets, celulares, dispositivos eletrônicos e qualquer material que tenha relação com a disseminação de mensagens ofensivas.
Na decisão Alexandre de Moraes solicitou ainda que seja expedido ofício ao Twitter para que forneça a identificação dos usuários "@bolsoneas", "@ patriotas" e "@taoquei1", no prazo de cinco dias.
As contas dos deputados citados no inquérito, a exemplo de Carla Zambell e Bia Kicis foram preservadas.
No documento o ministro afirma que as provas indicam “a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como “Gabinete do Ódio'".
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