Acompanhado de ministros e dos presidente da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e David Alcolumbre, o presidente Jair Bolsonaro participou agora a pouco de uma videoconferência com governadores para discutir ações relacionadas ao enfrentamento da crise de saúde e econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Na abertura do encontro, Bolsonaro disse que o governo defende congelamento de salários de servidores até o ano que vem. Praticamente todos os participantes que usaram a palavra concordaram com o veto.
"Bem como nesse momento difícil que o trabalhador enfrenta, alguns perderam seus empregos, outros tendo salário reduzido, os informais que foram duramente atingidos nesse momento, buscar maneiras de, ao restringirmos alguma coisa até 31 de dezembro do ano que vem, isso tem a ver com servidor público da União, Estados e municípios, nós possamos vencer essa crise", afirmou o presidente.
Um tema defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu o projeto de socorro aos estados e pregou a união entre estados, municípios e governo federal para o enfrentamento da crise.
O presidente do Senado, David Alcolumbre, disse em sua fala que os políticos e governantes têm responsabilidade de conduzir o país durante a crise da pandemia e para minimizar as desigualdades sociais.
O clima da reunião foi de conciliação, giraram somente em torno do Projeto de apoio aos estados e outros temas mais polêmicos, como o isolamento social e o novo protocolo da cloroquina não foi abordado.
A fala do Governador de São Paulo, João Dória, gerou uma expectativa em função dos atritos públicos com o presidente Jair Bolsonaro, mas o governador paulista também optou pelo tom conciliador e de união de todos.
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