O cidadão Luiz Alberto Benevides de Queiroz, morador da rua do Paraíso, bairro Santo Antônio, amigo da família, procurou a nossa reportagem para denunciar a agressão de membros da Guarda Municipal a um cidadão, identificado por Oséias, que estava na fila da Caixa Econômica Federal na madrugada desta quarta-feira (20) para receber o auxílio emergencial. A agressão teria ocorrido no momento em que ele se preparava para ir embora, por trás do prédio da Promatre.
Segundo Luiz, a família da vítima está receosa de denunciar o fato na delegacia de polícia, mas ele resolveu procurar a imprensa por conta da maldade praticada nas agressões por quem deveria defender a sociedade, além da prática ir de encontro aos direitos humanos.
“Na fila, estavam quatro ou cinco pessoas, mas a Guarda Municipal resolveu agredir esse cidadão que recebeu socos, pontapés e coronhadas chegando a desmaiar em plena via pública. Isso não pode ficar impune” expressou Luiz Alberto, o denunciante.
O fato repercutiu bastante nas redes sociais. A reportagem manteve contato com o comandante da Guarda Civil Municipal Israel Marcos dos Santos que confirmou a abertura de um processo administrativo para investigar a denúncia.
“Assim que soubemos do fato iniciamos processo administrativo para apurar os fatos amplamente negado por todas as equipes que na data alegada pela denúncia estavam com suas atenções focadas na fiscalização do toque de recolher. Já requisitamos as imagens das câmeras instaladas nos locais citados na denúncia e pedimos à família da vítima que procure a guarda. Nós, precisamos ouvir a pessoa agredida, para isso temos a ouvidoria” explicou Israel que ainda saiu na defesa dos seus comandados.
Nota: Guarda Civil Municipal de Juazeiro esclarece sobre suposta agressão
Em relação à notícia divulgada na imprensa local acerca da suposta agressão cometida por agentes da Guarda Civil Municipal de Juazeiro na madrugada de quarta-feira (20), o Inspetor-chefe da Guarda Municipal, Israel Marcos, informa que as equipes que trabalharam na primeira noite do toque de recolher não relataram nenhuma ocorrência na área bancária e negam a suposta agressão.
Israel comunica ainda que repudia veementemente qualquer tipo de violência e que a corporação nunca escondeu ou acobertou atos ilícitos. O Inspetor-chefe solicita que o denunciante faça o boletim de ocorrência e que compareça ao Quartel da Guarda Municipal para ser ouvido pela Ouvidoria.
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