Sindicato quer todos os profissionais de imprensa testados para Covid-19

O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia) está solicitando à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), que inclua os jornalistas, radialistas e demais profissionais de imprensa nos grupos de testagem para Covid-19.

Nesse sentido, a entidade enviou ofício diretamente ao secretário de Saúde, Fábio Vilas Boas, sustentando o pleito com base no Decreto 10.288, de 22 de março de 2020, que define os serviços relacionados à imprensa como essenciais e que os profissionais da área, portanto, devem ser incluídos nas medidas para evitar adoecimento.

O parágrafo 1º, do Art. 4º, do referido Decreto, estabelece que “Também são consideradas essenciais as atividades acessórias e de suporte e a disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva relacionados às atividades e aos serviços de que trata o caput”, isso significa que todos os grupos de profissionais envolvidos na área devem ser abrangidos nas campanhas desenvolvidas pelo governo de prevenção à Covid-19.

A mesma solicitação de testagem feita à Sesab também está sendo feita às empresas de comunicação que enviam repórteres para a cobertura externa. O Sindicato entende que a responsabilidade pela saúde coletiva, especialmente nesse grave momento, deve ser solidária. As empresas, portanto precisam fazer a sua parte.

O ofício do Sinjorba voltou a cobrar, ainda, a vacinação dos profissionais de imprensa contra o vírus Influenza, lembrando ao secretário que já foi feita solicitação à Sesab e aos municípios, mas que até o momento houve resposta positiva e efetiva imunização apenas dos jornalistas e radialistas das cidades de Jequié, Vitória da Conquista e Tanhaçu.

O Sindicato considera que a vacinação e a testagem para Covid-19 são ações essenciais para o cumprimento do decreto 10.288, que em seu parágrafo 3º do Art. 4º, prevê textualmente: “Na execução das atividades e dos serviços essenciais de que trata este Decreto deverão ser adotadas todas as cautelas para redução da transmissibilidade da Covid-19”.