Quem se soma a várias entidades estudantis e de professores pelo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é o deputado estadual Zó (PCdoB). Segundo o parlamentar, manter só prejudica os estudantes, especialmente os mais pobres.
"É um absurdo ver a propaganda do governo Bolsonaro ["A vida não pode parar"] para justificar a manutenção do exame, incentivando os estudantes a se inscreverem. Em um trecho do vídeo, jovens são estimulados a estudarem de qualquer forma. Lamentável", critica.
Para Zó, o governo desconsidera 6,6 milhões de estudantes brasileiros sem acesso à internet. Que muitos dos que tem, especialmente no interior, sofrem com sinais ruins. Que no Brasil, 42% das casas não possuem computador.
"É de quem não conhece a realidade dos mais pobres. Por isso, parabenizo o secretário estadual Jerônimo Rodrigues, que encaminhou ofício ao INEP e ao MEC pedindo o adiamento das provas. Manter o exame nessa crise piora ainda mais a desigualdade entre nossos estudantes. O acesso à internet de qualidade não é o mesmo para todos", pondera.
Por fim, o deputado reforça a campanha da UNE, UBES e outras entidades. "Somos todos pelo #AdiaEnem. Vamos assinar o abaixo-assinado: http://adiaenem.com.br. Participe", conclama.
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