Trabalhadores da cultura de diversas linguagens artísticas de Petrolina se reuniram virtualmente, na última quinta-feira, 29, para discutir estratégias de mobilização diante da suspensão de suas atividades em razão da pandemia do novo Corona Vírus.
Além da falta de políticas públicas culturais à níveis federal, estadual e municipal, os artistas se veem agora numa situação de vulnerabilidade social.
Suas rendas são geradas autonomamente de acordo com as demandas de produção e execução dos seus trabalhos. Responsável por 2,64% do PIB brasileiro segundo dados de 2016 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), com um crescimento acumulado de quase 70% nos últimos 10 anos e representando cerca de 5 milhões de trabalhadores de acordo com dados do IBGE de 2018, o setor da Cultura é fundamental para a economia do país e precisa estar fortalecido quando a crise sanitária passar.
Dessa forma, o Fórum elaborou coletivamente uma carta em que sugere à Gestão Municipal de Petrolina-PE ações e projetos emergenciais de Cultura a fim de amparar trabalhadores da Cultura que, de fato, estão sofrendo o impacto do isolamento social em suas rendas – aqueles que não possuem carteira assinada e não foram contemplados pelo programa de auxílio emergencial do Governo Federal. Os artistas consideram a necessidade de articular políticas públicas que reconheçam a dimensão humana e social da arte, sobretudo nesse momento, haja vista que o auxílio emergencial ofertado aos trabalhadores autônomos em geral não contemplou o seguimento das Artes. Assinam a carta, artistas independentes, simpatizantes/apoiadores da cena cultural local, grupos, cias, coletivos, entidades artísticas e culturais de Petrolina.
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