Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, considerou como “longo, mas tranquilo” o depoimento prestado na Policia Federal, em Curitiba, neste sábado (2).
De cordo com o ex-ministro ele teria apresentado “bastante coisa”, que embasariam a comprovação das acusações que fez quando da sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Pelo relato de Moro, muito mais deverá vir à tona depois que o ministro Celso de Mello, relator do inquérito que trata das acusações de Moro no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar o levantamento do sigilo de suas declarações.“Foi um depoimento longo, mas tranquilo. Fiz um relato histórico de uma série de situações. Prova? Tem bastante coisa”, resumiu.
As expectativas, em relação às provas apresentadas por Moro, devem perdurar enquanto os dados da investigação não forem analisados pelos peritos e tornados públicos pela justiça, mas já há um indicativo de que o “bastante coisa” se confirma pela reação de aliados próximos do presidente Jair Bilsonaro, inclindo seus filhos.
Eduardo Bolsonaro, deputado Federal e filho do presidente, disse nas suas redes sociais que “Moro não era ministro, era espião”.
Carlos Boslonaro, outro filho do presidente, também questionou o ex-ministro, em postagem em que Moro, à época das denúncias do Intercept, dizia não se lembrar das conversas que tivera a um mês atrás. A Postagem cita frase atribuida a Moro, de que teria “mais de 15 meses de provas contra Bolsonaro”.
Nesta manhã de domingo (3) Sérgio Moro respondeu às críticas dos ex-aliados com a seguinte mensagem: "Há lealdades maiores do que as pessoais."
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