1 – 70 vacinas estão sendo desenvolvidas contra coronavírus, diz OMS
Mais de 70 vacinas contra a COVID-19 estão em desenvolvimento no mundo e existem três candidatas principais, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). As três – do Instituto de Biotecnologia de Pequim e CanSino Bio de Hong Kong e duas de empresas nos EUA – já estão passando por testes em humanos.
Outras 67 vacinas, desenvolvidas por cientistas em todo o mundo, incluindo equipes do Reino Unido, também estão trabalhando em testes em seres humanos. A lista mostra que o Instituto de Biotecnologia de Pequim, trabalhando em conjunto com o CanSino Bio de Hong Kong, lidera o processo com sua vacina, chamada Ad5-nCoV. A CanSino Bio disse que “em breve” planeja passar para os ensaios clínicos já da fase II, com o candidatos a vacina geneticamente modificada, na China.
2 – No Brasil, mais de metade de todos os infectados pelo coronavírus até hoje estão curados
O Brasil bateu nesta terça-feira um triste recorde: foram contabilizadas 204 novas mortes por coronavírus em apenas 24 horas (de segunda para terça-feira), a maior contagem diária já registrada pelo Ministério da Saúde — o pico anterior, 141 óbitos, havia sido na quinta-feira passada, no dia 9 de abril. Com esse aumento de 15%, o país chegou a um total de 1.532 vítimas fatais entre 25.262 diagnósticos confirmados.
No entanto, uma boa notícia também surgiu nesta terça-feira. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, contou que o número de pacientes curados da Covid-19 no país é de 14.026, que representam 55% do total de 25.262 já diagnosticados com a doença. Outros 9.704 ainda estão internados. Segundo ele, a pasta seguiu a regra usada por todos os países que divulgam o número de pacientes recuperados. Ele ressaltou que a fórmula só pode considerar os casos confirmados da Covid-19, doença que vem sendo subnotificada no país, porque faltam testes e grande parte dos infectados não apresenta sintomas.
Gabbardo disse que a pasta começará a divulgar o dado de curados e negou que houvesse uma intenção de esconder a informação para dimensionar a doença mais grave do que ela é: “Até se criou uma narrativa um tanto estranha, tenho percebido nas redes sociais, de que o Ministério da Saúde propositadamente não apresenta o dado de recuperação, tentando criar uma imagem de que o bicho é pior do que é realmente. Não é nada disso” — afirmou Gabbardo.
Fonte: Extra
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