Em meio à pandemia do novo coronavírus a população poderá sofrer com a escassez de preservativos. O alerta foi feito pela Organização das Nações Unidas (ONU). A entidade afirmou que o desabastecimento pode acontecer devido à paralisação de fábricas e circuitos de distribuição.
"A falta de preservativos, ou qualquer outro contraceptivo, pode levar a um aumento de gestações indesejadas com consequências desastrosas para a saúde e o bem-estar de adolescentes, mulheres, parceiros e familiares", disse um porta-voz da agência das Nações Unidas para a saúde sexual e reprodutiva (UNFPA).
Reportagem da Folha de S. Paulo cita a Malásia como exemplo. O país é um dos maiores produtores de preservativos e borracha, matéria-prima dos preservativos, e vive sob regras rigorosas de confinamento desde 18 de março, após registro de aumento nos casos de Covid-19.
O grupo Karex, que fabrica um em cada cinco preservativos em todo o mundo e os fornece para empresas, governos e programas humanitários, fechou suas três fábricas no país quando as medidas entraram em vigor. A matéria destaca que quando foi autorizada a reabrir com 50% de sua força de trabalho, a companhia sofreu uma redução na produção de preservativos em 200 milhões de unidades, entre meados de março e abril.
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